Objetivamente o que nos move é a busca por testar alternativas para a investigação da interferência do inconsciente e do imaginário nos comportamentos, competências e práticas informacionais visando identificar a potencialidade, a praticidade e a utilidade de serem incorporadas as dimensões afetivas e simbólicas no estudo dos estudos dos fenômenos info-comunicacionais.
Já subjetivamente, o que nos movimenta é o espanto, é o desejo e o sonho:
O espanto com o cosmos imenso e com a ousadia do humano que, em sua pequenez se atreve a propor significações e encontrar sentidos para as vastidões macro e microscópicas.
O desejo de acolher o pouco usual, o inesperado e extraordinário por trás da obviedade cotidiana.
O sonho de um novo estado para o gênero humano – um estado de futuro de ciência viva e participante em diálogo com as pessoas e com as instituições; mas um estado de ciência, de ensino e pesquisa onde, evocando Gaston Bachelard, os poetas e a imaginação introduzam certos micróbios capazes de reconduzir de volta à vida os estudos sobre a informação.