O que envolve o imaginário, a afetividade e as percepções dos denominados « nativos digitais » quando comparam uma biblioteca e a ferramenta de busca Google ? Este tema, que foi objeto de análise da pesquisa de mestrado da bibliotecária Maria Leonor Amorim, foi abordado na palestra « O imaginário biblioteca/Google na perspectiva dos nativos digitais ». A palestra fez parte do calendário de comemorações do dia do bibliotecário e foi promovida pelo Gabinete de Estudos da Informação e do Imaginário (GEDII) e em parceria com o Centro de Extensão da Escola de Ciência da Informação da UFMG.
A pesquisa de Maria Leonor buscou identificar o laço existente entre as experiências psíquicas individuais e coletivas de um grupo de alunos do ensino médio de uma escola em Belo Horizonte. Tanto a construção do instrumento como a análise dos dados foram baseados em conceitos oriundos da abordagem psicológica iniciada por Carl G. Jung sobre o símbolo, a imagem e o imaginário, acrescidos da realização de uma cartografia afetiva extraídas de Eda Tassara e Elaine Rabinovich.
Dentre os resultados obtidos considera-se um achado significativo as percepções subjetivas e o imaginário evocados pela biblioteca que não se reproduziu sobre o Google, apesar de sua presença consolidada no dia a dia dos jovens. Esta constatação sugere a possibilidade de explorar essa riquíssima simbologia e representatividade para transformar a frequência a esse espaço numa experiência fascinante