O meme se configurou como um fenômeno cultural no século XXI. Caracterizado por Natália Horta como uma forma de comunicação baseada em uma recriação excessiva, coletiva, paródica e que se espalha de forma viral, essa forma de expressão apresenta certa regularidade, uma “gramática” própria e uma capacidade de propagação instantânea se consegue «ativar um imaginário coletivo».
Esse alcance e propriedades fizeram com que o meme fosse apropriado pelas instituições como forma de divulgação de mensagens, de vender produtos, serviços, ideias ou simplesmente « fazer zoeira », pois o importante é estar em destaque. Isto se torna um fator relevante porque, em um cenário de excesso informacional, ser lembrado ou acessado pelo maior número possível de seguidores se torna estratégico, o que torna o meme, por sua característica de replicar no tempo e no espaço, uma ferramenta importante de comunicação e marketing.
Apesar da possibilidade de sua utilização no ambiente organizacional, existe a necessidade do meme se revestir de uma imagem institucional, o que requer a observância de certos quesitos. Assim, a partir da expertise desenvolvida nessa estratégia de divulgação, e tendo como foco destacar os aspectos simbólicos envolvidos no compartilhamento dos memes, foi proposta a realização de uma oficina referente ao uso deste instrumento como estratégia para divulgação de atividades e conteúdos institucionais, tendo o imaginário envolvido na representação de uma realidade.
A atividade foi promovida pelo Gabinete de Estudos da Informação e do Imaginário (GEDII) em parceria com o Centro de Extensão da Escola de Ciência da Informação da UFMG na semana em que se comemora do dia do bibliotecário.